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Vereador Robert Ziemann fundador da AMAR ressalta diagnóstico precoce de TEA

O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um desordem neurológica caracterizada pelo comprometimento na interação social, comunicação verbal e não verbal, e comportamento restrito e repetitivo. Os sinais geralmente desenvolvem-se gradualmente, mas algumas crianças com o espectro alcançam o marco de desenvolvimento em um ritmo normal e depois regridem.
Primeiramente é preciso deixar claro que o TEA (Transtorno do Espectro Autista) não é uma síndrome, mas sim um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta áreas de desenvolvimento, sendo que as principais áreas afetadas são a linguagem e comunicação, interação social e comportamental. Vale salientar também que não é uma doença, sendo assim, não tem cura.
O TEA ainda um distúrbio no qual existem inúmeras questões sem resposta, precisamente pelo campo amplo, complexo e que apresenta uma multiplicidade de variações dentro do espectro. É cada vez mais consensual e, quanto mais as pesquisas avançam neste sentido, mais se vai confirmando que quanto mais cedo for iniciada a intervenção no transtorno do espetro do autismo, mais fácil será evitar estacionar e agravar os problemas, bem como possíveis aparecimentos de efeitos secundários, a intervenção irá proporcionar o desenvolvimento das crianças autista que não é limitada, mas que precisa conquistar sua independência familiar e social.
Em Maracaju a AMAR – Associação Amigos do Autismo de Maracaju desenvolve trabalhos, buscando a capacitação dos pais e profissionais. Com cerca de 28 crianças cadastradas, ainda não foi possível realizar projetos que permitissem adentrar as escolas para ouvir os anseios no ensino regular em nosso município. Entretanto, há projetos e desejos no coração da AMAR para realizar um trabalho junto às escolas e até mesmo parcerias com a secretaria de educação, assim como envolver toda comunidade escolar. A AMAR está em funcionamento a dois anos.
O vereador Robert Ziemann, por meio de contato com a comunidade e famílias com pessoas com TEA, foi motivado a realizar visitas e estudos para a criação da AMAR, que propõe, entre outras ações, o suporte aos pais para entenderem como é o comportamento do transtornos no organismo e busca soluções e estudos de direitos.
O método ABA, utilizado pela AMAR, é uma abordagem da psicologia que é usada para a compreensão do comportamento e vem sendo amplamente utilizada no atendimento a pessoas com TEA.
O diagnóstico de autismo leva as famílias a readaptações com a necessidade de avaliações de diversos profissionais habilitados que, com o atendimento precoce, podem levar a criança a avançar mais rápido.
Com a pandemia os pais precisaram se adaptar, executando as orientações dos terapeutas, professores e profissionais que atendiam as crianças e isso tem se tornando hábito e colaborando com o estreitamento do vínculo familiar.
O vereador destaca a importância da identificação precoce do autismo e da luta conjunta de todos envolvidos, tanto “a mãe como o pai da criança e do adolescente”, o respaldo familiar é que faz toda a diferença.
O Deputado Federal Fábio Trad destinou uma emenda de R$100.000,00 (cem mil reais) em apoio ao início da Associação, além disso o vereador ressalta a busca por convênios com a Prefeitura Municipal para que a Associação possa se solidar e executar alguns trabalhos mais amplos e com mais profissionais, bem como ter a sua sede própria.
No município de Maracaju o CREAS é responsável pela emissão das carteirinhas para comprovação de matrículas nas escolas, credenciamentos em associações, confecção de carteirinha, direito a vaga de estacionamento, fila preferencial em mercados ou até mesmo para receber o benefício. Para tanto é necessário ter o Laudo Médico comprovando o TEA, e esse laudo deverá, obrigatoriamente, ser preenchido por um médico Psiquiatra ou Neurologista.
Ainda sobre as comprovações necessárias a serem realizadas, a Lei nº 12.764/12, que garante os direitos aos autistas, conhecida como Lei Berenice Piana, discorre sobre os direitos previstos para a criança, jovem ou adulto com TEA. A pessoa com autismo “é considerada uma pessoa com deficiência”, diferentemente de uma deficiência física, a exemplo da Síndrome de Dow que tem os traços físicos, ou deficiências que são percebidas por meio do uso de um a órtese, prótese ou cadeira de rodas, o autismo não tem cara!
Essa percepção acaba sendo atribuída a profissionais da área, especialistas que trabalham com algum tipo de deficiência, mais especificamente com autismo. Essas pessoas conseguem perceber e diferenciar uma birra de uma crise, uma dificuldade na fala, por uma “preguiça” em falar, dificuldades na interação de ordem neurológica e não somente uma timidez. A outras pessoas essa identificação passa despercebido, muitas vezes confundido com má educação.
A conscientização auxilia muito no dia a dia, como por exemplo em uma fila de mercado, posto de saúde, loja, etc.., enfim onde o autista é posto à prova pela exposição.

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