No próximo dia 02 de Abril é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e será palestrado em Maracaju pela neuropediatra Dra. Maria Eulina Quilião com o tema: “Transtorno do Espectro Autista e Inclusão” com o objetivo de conscientizar e sensibilizar as pessoas para esta causa.
Segundo informações da neuropsicopedagoga e especialista em Educação Especial Thiane Pereira, em seu artigo consta que:
Maracaju, hoje possui em média 15 a 20 autistas diagnosticados, fora os que estão na fila de espera por uma consulta com um neuropediatra. Desse total, cerca de 80% está na rede pública de ensino e são usuários do SUS (sistema único de saúde) e infelizmente acabam não recebendo o diagnóstico em tempo para poder realizar as intervenções precoces, ou então quando recebem, nosso município ainda não consegue atender essa demanda de atendimento por falta de profissionais adequados para cada intervenção. Desta forma essas crianças ficam a mercê da sorte, sem ter estímulo o quadro só irá piorar, ocasionando perdas neurológicas irreparáveis.
Sendo assim, a abertura de uma associação para crianças com Autismo ou um Centro de Atendimento ao autista e a família (CAAF) “possível sigla”, será possível atender essa demanda destas crianças, assim como os familiares que muitas vezes se sentem perdidos logo após o recebimento do diagnóstico.
“A palestra será uma porta de entrada, um primeiro passo para essa associação, pois mostrará à comunidade, profissionais e administradores públicos a grande importância da divulgação, assim como o tratamento adequado para essas crianças e adolescentes e um apoio tanto financeiro quanto psicológico para os pais.” – afirma Thiane.
O vereador Robert Ziemann foi procurado pela mesma e abraçou essa causa, convocando uma reunião na próxima sexta-feira (15) no plenário da Câmara Municipal com o intuito de criar uma Associação dos Amigos do Autista de Maracaju para dar mais importância à causa e, com isso buscar mais amparos.
“Queremos contribuir com os pais nessa luta, que envolve muito amor, paciência e principalmente dedicação, nesse sentido, devemos criar políticas públicas para ajudar não só aos autistas, mas as todos que necessitam de um tratamento especial.” – conclui Robert.